segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pilares e pilastras

       Salve, salve-se!

       Enquanto houver fome e sede dentro de almas como está, milhões de gotas energéticas se dissipam em diversas dimensões aumentando sua conexão com o Universo. E a cada anseio pelo bem, refletirá em graças de vitória!

       A cultura brasileira e mundial, tem fome de evolução e sede de atenção!
       Atentos, esfomeados e sedentos seguimos em frente sem cair ao chão!
       Parabéns pela bela escrita que difunde nesse mundo digital! 
       Orgulho de ser seu irmão!
       Segue seu post:


por Biel Cruz
retirado do http://ventonorosto.wordpress.com

Boca seca, garganta arranhando, dor de cabeça, perna bamba, vista embassada, calor desumano, moleza, sono, preguiça, perder tempo imaginando algo bem gelado. Sim, isso é sede. Estômago vazio, barriga roncando, dor de cabeça, tontura, moleza, impaciência, sentir um vazio enorme dentro do corpo. É, isso é fome. Mas sede e fome não se resumem a necessidades fisiológicas.
Precisamos de sede na vida. Sede de vitória sempre, em tudo que entramos pra fazer. Sede de fazer acontecer, sede de felicidade, de amor, de cultura, sede de coisas – e soluções – urgentes, de viajar, de sorrir, de acordar, de ver o sol nascer e se despedir, de ver – e sentir – o mar. Precisamos ter e sentir sede. Sede de tudo.
A fome também é necessária. E é difícil de saciá-la. Pois a fome de tudo tem uma saúde de ferro. É bom sentir fome de estudar, de trabalhar, de fazer o que gosta, de sentir prazer, fome de coisas boas, fome de satisfação, fome de alegria, de ver as coisas acontecerem, fome de coisas futuras, de coisas mais puras e verdadeiras, de coisas novas, de coisas que façam crescer, amadurecer, aprender e viver. Fome de verdade, fome da verdade. Fome de justiça, fome de paz, fome de direitos e deveres, fome por tudo que cada um julga certo pra si mesmo. Fome de tudo.
Quando sentimos fome e sede, sentindo os sintomas apresentados no começo, podemos matá-los com um bom prato de comida e um copo d’água bem gelado. Pronto, resolvido os nossos problemas. Por isso a necessidade de sentirmos fome e sede de tudo na vida, não só disso. A gente aprende a procurar soluções rápidas, simples e imediatas para os problemas que nos incomodam muito. Fazem as nossas tentativas se tornarem únicas e precisas.
A cada passo, sente a sede por águas mais puras, não só pra saciar a sede da garganta, mas sim pra alma e o coração também. Fome de viver e sede de verão. Que perderão a razão de existir e de ser quando ouvir uma voz a me chamar.
Mas isso parece um sinal, um tempo de perdão pra alma, pra poder purificar todas as tentativas frustradas de saciar a fome e a sede.  Uma purificação tão sadia e eficaz quanto um prato de feijão mata a fome e tapa o buraco do estômago. E o tempo passa, o tempo corre depressa, o tempo futuro não espera, mas o tempo instante me faz rir a toa. Em queda livre, de peito aberto, de braço de ferro. Ferro e fogo. É sol, é brasa; presas no mesmo sufoco.
A alma padece de novas idéias, fruto da fome por novidades, da sede por renovação. Me transformo num desenho, daqueles feito a lápis, numa história em quadrinhos, sem pé nem cabeça, que conte das minhas fomes e sedes, e que seja uma história que conte a minha estória.
Síndrome de loucura, sintomas de insanidade. Mas, qual delas? A que perturba, ou a que alivia? A que ajuda, ou a que vicia?
Simples… quero aquela que sacie as minhas fomes e sedes.
OUVINDO: Dub Side of The Moon – Times (pink floyd)

Um comentário:

  1. Pooorra maaano! q honra pra miim ser mencionado aqui!

    tu sabe q eu sempre tive vc como um idolo e como referencia...

    pra mim, é um grande aprendizado ser seu irmão de alma, de coração e de destino!

    abraaços hermano!

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